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Distúrbios Fisiológicos: Desafios no Cultivo de Tomate no Verão

O tomateiro é uma das hortaliças mais consumidas no Brasil, amplamente utilizado em diversas preparações culinárias e apreciado in natura. A cultura do tomate oferece boas oportunidades de lucratividade, mesmo em pequenas áreas de cultivo. No entanto, para atingir altos níveis de produtividade, os agricultores precisam enfrentar diversos desafios no campo, entre eles, os distúrbios fisiológicos.


Distúrbios fisiológicos, ou desordens fisiológicas, são alterações no desenvolvimento das plantas provocadas por um conjunto de fatores genéticos e ambientais, cuja causa exata nem sempre é facilmente identificada. Além disso, a suscetibilidade de uma variedade de tomate a esses distúrbios pode variar de acordo com suas características genéticas, tornando algumas mais propensas que outras.


Compreender a natureza desses distúrbios e, principalmente, como preveni-los é fundamental, uma vez que eles afetam diretamente a rentabilidade do produtor. Frutos afetados por distúrbios fisiológicos perdem valor comercial, resultando em prejuízos financeiros. Por isso, o manejo adequado e a escolha de variedades mais resistentes são essenciais para minimizar essas perdas.


A podridão apical, ou fundo preto, é o distúrbio fisiológico mais comum na cultura do tomate. Ele se manifesta como uma mancha escura na base do fruto, geralmente resultante de múltiplos fatores. Os principais fatores que contribuem para esse problema incluem a deficiência de cálcio, altas temperaturas, estresse hídrico, salinidade elevada e alta radiação solar. Esses fatores podem atuar de forma isolada ou combinada, prejudicando o desenvolvimento do fruto.


Foto: Sylmara Silva - DTM Adubos Real

Outro distúrbio fisiológico que afeta os frutos do tomateiro é o lóculo aberto, caracterizado por uma cicatriz profunda que compromete a aparência do fruto, inviabilizando sua comercialização. O lóculo aberto é causado principalmente pela deficiência de boro, um micronutriente essencial para o desenvolvimento saudável dos frutos.

 

Foto: Ana Paula Medeiros - Consultora Externa Adubos Real

As rachaduras, ou cicatrizes superficiais, são mais comuns na região próxima ao pedúnculo do fruto e aparecem de forma circular. Este distúrbio ocorre principalmente devido a flutuações no fornecimento de água, manifestando-se quando períodos de seca são seguidos por chuvas intensas ou quando há uma variação acentuada no volume de irrigação.


Fotos: Vinícius de Moraes - Consultor Externo Adubos Real

   

Os distúrbios fisiológicos no tomateiro tendem a ser mais frequentes durante o verão, especialmente em regiões onde as condições climáticas são mais extremas. O calor intenso, a alta radiação solar e a irregularidade no fornecimento de água são fatores que contribuem significativamente para o aumento desses problemas.


As altas temperaturas e a forte radiação solar aumentam a incidência de queimaduras nos frutos, conhecidas como escaldadura. Embora esse distúrbio seja frequente no tomateiro, ele é ainda mais comum no cultivo do pimentão, devido à maior área de exposição dos frutos ao sol. No pimentão, além da escaldadura, também pode ocorrer a murcha dos frutos antes da colheita, causada pela deficiência de cálcio nas paredes celulares, o que compromete a qualidade e o desenvolvimento dos frutos.


Foto: Sylmara Silva - DTM Adubos Real

     

A prevenção de distúrbios fisiológicos no tomateiro exige um manejo eficiente da irrigação, uma nutrição equilibrada e práticas que minimizem o estresse térmico e hídrico das plantas. Nesse contexto, a nutrição desempenha um papel crucial no desenvolvimento de lavouras mais saudáveis, com equilíbrio nutricional e menor incidência de distúrbios fisiológicos.


O cálcio é um nutriente essencial, fundamental para a formação de frutos de alta qualidade. Powercal, um produto fonte de cálcio, sendo uma excelente solução para a suplementação desse nutriente. Ele pode ser aplicado via fertirrigação, fornece cálcio para toda a planta, ou via pulverização foliar, diretamente sobre os frutos, tanto em tomate, quanto em outras hortaliças como pimentão.  Além de prevenir distúrbios fisiológicos, o uso de Powercal também contribui para a obtenção de frutos com maior durabilidade pós-colheita, proporciona ao produtor maior rentabilidade e competitividade no mercado.


Para a prevenção de escaldaduras, além do cálcio, o magnésio é um aliado valioso. Como componente da molécula de clorofila, ele participa ativamente na fotossíntese, melhora a eficiência da planta em ambientes de alta luminosidade e temperatura, aumenta sua resistência ao estresse térmico. Magforce, fornece magnésio de forma rápida e eficiente, deixando as plantas mais bem nutridas e menos suscetíveis ao estresse térmico.

Outra ferramenta importante para prevenir a ocorrência de distúrbios fisiológicos é o Bororgan, uma fonte de boro. O Bororgan, pode ser utilizado também via fertirrigação ou via foliar. Além de prevenir a ocorrência de lóculo aberto, o boro está diretamente relacionado ao processo de florescimento, uma vez que participa da formação do tubo polínico. Logo, o adequado fornecimento de boro auxilia no maior pegamento de floradas e melhor estabelecimento dos frutos.


Além da nutrição foliar, a prevenção de distúrbios fisiológicos deve começar já no plantio, com o uso de fertilizantes de alta eficiência. O fertilizante especial farelado Real Bio fornece cálcio de qualidade e contém aditivos que melhoram e condicionam o ambiente radicular, favorecendo o desenvolvimento saudável das raízes. Sua composição promove uma maior absorção de água e nutrientes, fortalece as plantas e aumenta sua tolerância a estresses ambientais.

 

Para saber mais sobre nossas soluções e produtos, acesse o site www.adubosreal.com.br e descubra como podemos auxiliar a otimizar a sua produção agrícola.

 

Autoria de Sylmara Silva, Desenvolvimento Técnico de Mercado, com revisão do Coordenador de Desenvolvimento Técnico de Mercado, Evandro Telles.

 

TODAS AS DEMAIS PRÁTICAS AGRONÔMICAS RECOMENDADAS PARA OS CULTIVOS DEVEM SER OBSERVADAS, PARA BUSCAR O POTENCIAL PRODUTIVO DAS CULTURAS. CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO.

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